segunda-feira, 2 de abril de 2012

Vida pensada

 
 
         Morre a coisa, se desfaz por entre as rugas do tempo, volta ao pó, tornasse vida, coisa maldita. Coisas que já não dizemos, mas que nos resta tempo e o que nos atrapalha é o pensamento. Morre coisa pensada, que antes de sair já previu tantas mágoas. Mas não me culpes, nem me julgues "seu diabo" ou qualquer inferno astral. Quero que morras e que não tenhas banquetes, desejo a ti, inanição mental! Morre de morte futurista, pois meu tempo quando embalou no teu ventre foi para gestar ressentimentos.      

Filipe Zander Silva      2010

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