É claro que a forma que vivemos
atualmente se baseia de forma integral nas aparências. Para que vocês me
acompanhem neste texto preciso que compreendam essa afirmação, não preciso que
acreditem, mas que percebam, seja visto o dentista e a anestesia, as ONGs e a
socialização, seja visto nossas fotinhas no Facebook. É só analisarmos os
homens sérios que quando chega a casa e ninguém esta lhes julgando se jogam no
sofá e riem e xingão e se vestem com pijamas velhos, ai eles são eles mesmos,
ironicamente parecem mendigos “vagabundos” e mais ironicamente, só ai são
felizes. E na cadeia que abundam pessoas sinceras, que são condenadas pela expressão
mais sincera, e por isso bruta e rústica da natureza humana.
E as
instituições, fatos sociais de Durkheim, que ensinam coisas nas quais não
acreditamos, esta é a sociedade de adultos, confusos, traumatizados, medrosos.
Por isso vejo nas crianças um jardim, um mundo no qual posso ser sincero, e me
entregar a verdade e a sinceridade. Sem normas, regras ou tradições, transcendo
o juízo pessoal, não se exerce poder ou repressão. Prisão para mim são as
normas, o método, o dogma, e tantas coisas que não tenho como dizer. Mentira,
que se hoje vivo nelas, é por necessidade. Necessidade que sufoca mais que
tudo, mata as crianças, adormece a consciência, prende corpos. Mas isso não
justifica a revolta, ou moraliza esta mentira escrita, mas é sim o pensamento
da morte que paira e mata, é o pensar nela que nos toma a vida, e sobre tudo enriquecem
adultos.
F.Z.S.
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