Quando o braço é a terra
Mãe ingrata que dá a luz e nunca abraça
Que aguarda, ri e come cada filho
Mãe que envolve e guarda que destrói e mistura
Que recebe lagrimas
Das quais nasce espada, nasce fogo
Nasce a mata
e mata
Mãe ingrata
Não só gera, mas sustenta
Dá esperança
Que guerra é essa?
que se sustenta entre cada pé e cada pedaço de terra
A vida, quase uma maldição!
Tendo cor azul parece negra
Feito o céu que mostra estrelas
É essa vida, negra, maldita
Dos filhos ingratos
Poetas e profanos
Mal gerados, mal nascidos
O mal sustentado pela terra
que provoca guerra
E desperta cada fera
Fera, fera, fera
Que não querem se entregar ao ultimo abraço
derradeiro e envolvente abraço
materno
mãe, mãe terra
há que te amar, antes que seja terra
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